Agora, é a vez da SPIN fazer uma resenha das mesmas 6 canções que a banda está mostrando para os veículos de comunicação. Confira abaixo o que disseram:“21st Century Breakdown” do Green Day, um dos álbuns mais aguardados de 2009, sera lançado em Maio. Executivos da Warner Bros., a gravadora da banda, compareceram ao escritório da SPIN em Manhattan para tocar para a gente 6 canções do novo álbum da banda, além de nos entupir de frango frito. Nosso veredito? Nós amamos! (Inclusive o frango.) Nas 6 canções, o Green Day mantém aquela urgência e raiva lírica, mas expandem ainda mais a sua ambição. Utilizam-se de mudanças bruscas e dramáticas nas canções assim como o Queen e guitarras clássicas de rock com o The Who. Tem até mesmo uma balada ao piano que a Fiona Apple iria adorar. Os vocais de Billie Joe Armstrong estão sendo puxados a um “quase-falseto” o que adiciona ainda mais emoção à sua maneira de cantar.Suas novas letras misturam o político com o social, figures marginais que são traídas pela igreja e pelo Estado. Focando-as na ganância, religiões corruptas e guerra, o mais novo álbum conceitual da banda será dividido em três partes: “Heroes and Cons”, “Charlatans and Saints”, e “Horseshoes and Handgrenades”.O álbum, que é o sucessor do vencedor do Grammy “American Idiot”, fez com que Armstrong levasse três anos para escrever e a banda está em estúdio desde então, com o produtor Butch Vig (Nirvana, Against Me!). Abaixo vão alguns destaques do que ouvimos: "21st Century Breakdown"Está é a canção mais épica do Green Day até hoje. Com o verso baixinho e o refrão alto, vindo de uma dinâmica utilizada em "Bohemian Rhapsody," do Queen, esta canção de cinco minutos conta com aqueles acordes afiados de The Edge do U2, uma bateria termenda e riffs que com certeza preenchem qualquer arena. A letra de Armstrong sobre os seus parceiros são tão urgentes quanto à canção: "My generation is zero / I never made it as a working class hero. Dream America, dream / Scream America, scream." "Know Your Enemy"A rapidez da canção e os grandes riffs de guitarras fazem parecer que está canção foi gravada na época do álbum “Dookie”. E Armstrong continua com o seu ataque político: "Do you know the enemy / Silence is the enemy so give me revolution.” "Before the Lobotomy"Nesta canção Armstrong canta como você nunca o ouviu cantar até hoje. Tocando violão, ele atinge todas as mais altas notas vocais possíveis e em sua letra um personagem lamenta sua dor dizendo que "O sofrimento [é] afogado em gasolina.""March of the Dogs"Palmas, guitarras surf, uma letra sobre case sodomizados, tudo isto acompanhando um pertinente registro sobre a religião contemporânea. Rápida e crua do início ao fim, a canção punk de quarto minutos e meio mostra Armstrong pregando, "I threw my conscience in the river in the shadow of doubt," (Joguei minha consciência no rio, no vale das sombras) como referência ao famoso Salmo 23:4, onde lê-se, "Andarei através do Vale da Sombra da Morte... Não temerei mal algum." "Restless Heart Syndrome"Esta é a maior derivação Sonora do Green Day até hoje. Com um piano recatado e letras confessionais "I've got a really bad disease / Its got me on my hands and knees", Armstrong canaliza Fiona Apple. Até que a guitarras meio Linkin Park entre em ação. "21 Guns"A mais pegajosa das novas canções. A canção chega a muitos lugares em seus cinco minutos de duração, de um violão solo (assim como em "Boulevard of Broken Dreams") à uma guitarreira no melhor estilo Brian May. Mas, os refrão guarda o melhor da canção, enquanto Armstrong alcança notas vocais nunca antes cantadas em um emocionante momento como em "All the Young Dudes" do Mott the Hoople.